O que é “demissão silenciosa” — e por que ela cresce
“Demissão silenciosa” descreve quem segue trabalhando, mas sem engajamento emocional. Não é preguiça: é autoproteção quando o corpo e a mente chegam ao limite. Sem pausas, reconhecimento ou propósito, o cérebro entra em modo economia de energia para tentar sobreviver ao ritmo.
Sinais comuns no dia a dia
Fazer só o mínimo para não ser demitido.
Cansaço constante, mesmo após fins de semana.
Irritabilidade, insônia ou apatia crescentes.
Reuniões viram gatilho de ansiedade; a vontade de comer por impulso aumenta.
O que acontece no corpo: cortisol alto, sono ruim e compensação no prato
Cortisol sempre alto
O hormônio do estresse sobe quando a rotina vira maratona. A curto prazo, mantém você “de pé”; a longo prazo, derruba imunidade, atenção e humor.Sono quebrado = fome desregulada
Poucas horas de sono reduzem leptina (saciedade) e aumentam grelina (fome). Resultado: fome emocional por doces, café e ultraprocessados.Reforço negativo
Comer para aliviar ansiedade traz conforto curto, culpa depois — e o ciclo recomeça. Sem intervenção, vira burnout ou compulsão alimentar.
Por que produtividade sem pausa custa caro (para a empresa também)
Mais afastamentos por transtornos mentais e físicos.
Queda de criatividade: o cérebro em estresse crônico “pensa curto”.
Perda de talentos (os melhores saem primeiro).
Clima tóxico alimenta a demissão silenciosa de quem fica.
Produtividade de verdade acontece quando existe um ritmo sustentável. O resto é queda anunciada.
3 passos para quebrar o ciclo (começando hoje)
1) Pausas programadas (5 minutos a cada 90 de foco)
A cada 90 minutos de trabalho profundo, levante, alongue, respire 4‑2‑6 (inspira 4s, segura 2s, solta 6s).
Defina alarmes ou use a agenda para que a pausa não dependa da “boa vontade”.
2) Lanche consciente no meio da tarde
Proteína + fibra (ex.: iogurte natural + chia; fruta + castanhas) estabiliza glicemia e evita “pico → queda → mais doce”.
Água antes do café: parte da fadiga é desidratação disfarçada.
3) Diálogo franco com a liderança
Descreva carga real x capacidade.
Sugira priorização: o que não cabe precisa ser adiado, delegado ou cancelado.
Proponha experimentos de bem‑estar (reuniões de 25/50 min, blocos “sem call”, horários flex em semanas críticas).
Se já passou do limite: quando é burnout?
Esgotamento emocional (“não tenho mais de onde tirar”).
Cinismo/despersonalização (irritação com clientes/colegas, sensação de inutilidade).
Queda de eficácia (erros frequentes, procrastinação extrema).
Burnout é diagnóstico médico e requer intervenção multiprofissional. Não normalizar sinais é parte do cuidado.
Como a Síncrona ajuda (pessoas e empresas)
Para profissionais (individual):
Psicologia (regulação emocional, manejo de ansiedade, organização de limites).
Nutrição Comportamental (sair do ciclo estresse → açúcar/café → culpa).
Rotinas de Movimento e respiração para baixar cortisol.
Para empresas (B2B):
Programas integrativos de bem‑estar: Psicologia, Nutrição, Movimento.
Workshops sobre burnout, alimentação emocional, pausas ativas.
Rodas de conversa para criar pertencimento e cultura de cuidado.
Métricas claras (absenteísmo, engajamento, NPS interno) para provar ROI.
Checklist rápido (imprima e marque)
Tenho comido mais doces/café para “aguentar” a tarde.
Durmo, mas acordo cansado.
Trabalho sem pausas reais.
Sinto culpa por não render (mesmo exausto).
Já pensei em pedir demissão, mas não tenho energia nem para isso.
Não lembro a última vez que respirei fundo durante o expediente.
“Trabalhar até morrer?” não é pergunta retórica. Demissão silenciosa, esgotamento e ansiedade estão no radar de qualquer organização responsável — e no prato de quem tenta sobreviver ao excesso com açúcar e café.
Produtividade sustentável começa em cuidado: pausas, alimentação que estabiliza, sono protegido, conversas honestas e programas estruturados de bem‑estar.
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